terça-feira, 8 de novembro de 2011

Simplicidade

Ai, como eu concordo com uma frase da minha amiga Anna Carolina:
"As coisas poderiam ser tão mais simples!"

Ler "O Pequeno Príncipe" me fez voltar a acreditar na beleza da simplicidade, no quão isso é possível.
A vida nos deixa brutos, nos ensina uma sobrevivência esquisita.
Nos ensina que não se pode amar demais,
que "procurar por" e querer ficar junto é dependência,
olha-se mais o que a pessoa tem do que ela é,
não há mais beleza uma noite estrelada,
a natureza não mais é mãe...

Mas eu não quero que isso aconteça comigo,
por mais que a vida teime em me puxar para isso, eu ainda vou continuar acreditando no próximo,
na beleza das coisas simples,
no amor... ah, o amor... acho que é o mais difícil, as marcas que ficam são grandes, viram cicatrizes e só se acumulam,
mas ainda quero acreditar no amor simples,
em que não há vergonha pela procura,
não há medo pela necessidade do outro,
há carinho e compreensão...

Podem até me achar tola, pois isso não se vê por aí, mas é como disse a rapoza ao Pequeno Príncipe:
"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

Boa noite!



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