domingo, 30 de outubro de 2011

Tempo... será?

Estive pensando... será o tempo tão salvador assim?
Bom, após pensar bastante cheguei a conclusão de que não. Mas por que acreditamos que sim? Porque realmente nos dá essa impressão..
E de onde eu tirei essa resposta que parece tão sem sentido?
Fiz apenas uma retrospectiva em minha vida e percebi que não é o tempo responsável por curar todas as feridas, não é o tempo responsável por fazer as coisas melhorarem, são certas situações da vida. Como assim?

Já tive relacionamentos em que tempos foram dados e nada foi mudado..
Já tive relacionamentos em que após muitos meses não haviam me esquecido, apesar de que de minha parte não havia mais nada e vice-versa...
Outras situações da vida em que o rancor perdurou durante anos, mesmo sem qualquer resquício do acontecimento causador da mágoa...

Pra mim se nos mantivermos na mesma situação, pode passar um tempo danado e tudo continuará como antes, pode amenizar, mas vai continuar...
Por outro lado, acredito que se tocarmos a vida adiante, dermos novas chances ou deixarmos novas coisas entrarem em nossas vidas as coisas antigas e ruins de antes não farão sentido...

E isso está ligado a atitude/a forma de pensar que se tem na vida...

Portanto para mim são nossas atitudes (ligadas com a maneira na qual pensamos diante das circunstâncias que nos ocorrem), que permitem que as novas e boas situações aconteçam, sendo as reais responsáveis pelas mudanças e não o tempo por si só...

Resumindo: o tempo simplesmente passa, você faz a diferença!

E vocês, o que acham? rs



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entediante...

Ah, o tédio... o tédio me corrói
Mais do que a "atoíce", o que me mata é o tédio causado pela mesmice...
Esse me sufoca, me apavora, suga minha ânima, devora o meu ser.

Pode parecer que eu seja uma pessoa permanentemente insatisfeita
Mas não é que eu queira sempre mais,
só não me agrada permanecer...
Por isso me apaixono pelo mutável, pelo imprevisível, pelo criativo.
E me sinto viva...

O estacionar me mata, tira de mim o que sou.
O meu corpo por si só já diz tudo...
Me encurvo, desanimo, me calo...
Não, não sou eu.

Tudo bem, talvez eu seja uma insatisfeita, uma eterna "reclamona"...
Mas é que eu gosto do movimento
Gosto do inusitado
É o que eu gosto de chamar de viver.