segunda-feira, 14 de novembro de 2011

...

O que fazer quando as palavras foram fortes demais?
quando elas dizem de algo que nem se imaginava?
quando as coisas param de fazer sentido?
quando a pessoa que se imaginava ser para o outro nunca parece ter sido?
quando se deu mais do que podia e nada parece ter sido visto?
quando de repente tudo parece ter sido em vão?
quando a esperança que ainda existia se vai?

Cada parte do meu ser dói,
mas ainda me resta a consciência tranquila...
aquela que me prova que eu fiz mais do que devia,
que eu fiz mais do que podia,
que amei mais do que a mim cabia...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Aventura que é Viver...

Aprendi que alguém pode fazer com que eu me se sinta a pior pessoa do mundo ou a melhor, vai depender da minha postura diante dessa pessoa, o que eu aceito dela...
Aprendi que sou eu quem devo me dar o devido valor ao invés de esperar do outro...
Aprendi que ficar sozinha não significa solidão, eu posso (e devo) ser minha melhor companhia (sempre)!
Aprendi que os melhores amigos são aqueles que estão comigo tanto nas horas ruins quanto nas boas; dessa forma, excluí da minha lista algumas pessoas e por incrível que pareça, incluí outras.
Aprendi que amores vem e vão, hora ou outra tanto as coisas boas quanto as ruins vividas em um relacionamento são esquecidas, a saudade passa e fica o que aquele relacionamento significou como um todo.
Aprendi que aquela pessoa que julgava importante não me fazia tão bem assim, após reconhecer isso, passei a cuidar mais de mim.
Aprendi que a felicidade não está necessariamente estampada na cara, no sorriso, ela está muito mais aqui dentro, mas quando se está verdadeiramente feliz, qualquer um é capaz de perceber.

Aprendi que a vida é assim, cheia de alegrias e tristezas, pedras no caminho, obstáculos, altos e baixos, mas é isso que faz com que ela seja a maior aventura que existe! A aventura que é viver!

E sigo aprendendo...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Simplicidade

Ai, como eu concordo com uma frase da minha amiga Anna Carolina:
"As coisas poderiam ser tão mais simples!"

Ler "O Pequeno Príncipe" me fez voltar a acreditar na beleza da simplicidade, no quão isso é possível.
A vida nos deixa brutos, nos ensina uma sobrevivência esquisita.
Nos ensina que não se pode amar demais,
que "procurar por" e querer ficar junto é dependência,
olha-se mais o que a pessoa tem do que ela é,
não há mais beleza uma noite estrelada,
a natureza não mais é mãe...

Mas eu não quero que isso aconteça comigo,
por mais que a vida teime em me puxar para isso, eu ainda vou continuar acreditando no próximo,
na beleza das coisas simples,
no amor... ah, o amor... acho que é o mais difícil, as marcas que ficam são grandes, viram cicatrizes e só se acumulam,
mas ainda quero acreditar no amor simples,
em que não há vergonha pela procura,
não há medo pela necessidade do outro,
há carinho e compreensão...

Podem até me achar tola, pois isso não se vê por aí, mas é como disse a rapoza ao Pequeno Príncipe:
"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

Boa noite!



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Borboleta

Decidi deixar essa forma de lagarta,
parar de sofrer imensamente, desapegar de certas coisas e pessoas...
Decidi criar asas,
embora pareça algo doloroso
e as vezes solitário dentro do casulo...

É, decidi criar asas, me colorir
e voar por aí,
voar pelas possibilidades que a vida me dá
e só parar quando realmente encontrar algo que seja bom pra mim,
que realmente valha a pena...
Como uma borboleta...
Decidi!