quarta-feira, 10 de julho de 2013

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Essa tal de vida, a qual insistimos em pensar que temos total controle sobre ela, como se pudéssemos até decidir por quanto tempo permanecemos por aqui. Quando nos deparamos com o oposto, em suas diversas possibilidades, mas principalmente quando damos de cara com a morte, tão fria, calculista, devastadora, é possível perceber o quão efêmera a vida é, o quanto, na realidade, ela nos escapa. Nesse momento tudo muda, é como se pudéssemos ver as coisas de um jeito diferente, aqueles clichês nos arrebatam e nos mostram que são mais verdadeiros do que realmente nos parecem; cito Shakespeare que já nos dizia isso há tanto tempo: "Sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos!"
E a fé, esta se modifica de alguma forma, se renova, pois pensamos "como será possível que a vida seja apenas isto?" Procuro por Kardec neste momento, pois pensar como ele nos propõe traz no mínimo um conforto, mas acredito que principalmente, sentido, ou seja, que esta é só uma passagem, uma forma de evoluirmos, uma parte de um todo muito maior.

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