sábado, 25 de fevereiro de 2012

Em tão pouco, muito

Sabe o minuto?
Você já parou para pensar sobre ele, em quantas coisas já foram sentidas nesse curto espaço de tempo?
Ele faz parte das minhas recordações mais belas e dos momentos mais terríveis.

Ele faz parte daqueles momentos em que o abraço não queria se desfazer ou em que o amor parecia intensamente, completamente, maravilhosamente verdadeiro e forte; também de momentos em que me sentia nas nuvens e tudo perdia o sentido...
Quantas vezes olhei para o céu por um minuto em uma noite estrelada e era como estivesse mais perto de Deus ou dessa força maior existente e então, por pelo menos esse tempo, me senti mais viva...
Quantos minutos demoraram a passar, quantos minutos de aflição, quantos minutos de fé, em que se decidia não mais perder as esperanças.

Um "talvez poeta" um dia me disse que o verdadeiro poeta é aquele que consegue passar para o papel as sensações vividas nesse pequeno espaço de tempo
Não apenas os poetas, seria maravilhoso se déssemos mais atenção a ele... a felicidade muitas vezes se encontra aí, em apenas um minuto...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Hari Om

Coluna ereta, topo da cabeça para o teto, o coração aberto,
a respiração ofegante aos poucos trocada pela profunda e tranquila,
à medida que a respiração se aprofunda, o corpo também tranquiliza,
mas não só o físico, também os pensamentos.

Silêncio...

exterior, mas principalmente interior...

Silêncio...

fazendo uso de uma postura de desapego, tudo perde o sentido,
pensamentos ruins, ou dor, até mesmo bons sentimentos...

Só a paz... ela toma conta de todo o seu corpo.
Como uma energia, uma energia vibrante,
a qual neste momento, surpreendentemente, você também não se apega.
Só se sente verdadeiramente após o corpo estar novamente desperto,
o qual também havia sido em parte esquecido... o corpo físico.
E então a paz, uma sensação de plenitude, de tranquilidade...
Só isso faz sentido... isso faz bem...